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MPPE E JUSTIÇA ELEITORAL DEFLAGRAM OPERAÇÃO CONTRA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO EM RIACHO DAS ALMAS 

MPPE E JUSTIÇA ELEITORAL DEFLAGRAM OPERAÇÃO CONTRA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO EM RIACHO DAS ALMAS 

Foto: Divulgação/MPPE

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O município de Riacho das Almas, no Agreste, foi alvo de operação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) e a Promotoria de Justiça Eleitoral da 41a Zona Eleitoral e as Polícias Civil e Militar, onde foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de "inflar" o eleitorado municipal. 

 

 

De acordo com o MPPE, são alvos da Operação Domicílio Fantasma 14 indivíduos e duas pessoas jurídicas nas cidades de Riacho das Almas e Caruaru, incluindo vereadores eleitos, suplentes de vereadores e candidatos a cargos eletivos. A investigação aponta para um esquema de corrupção de eleitores, que eram cooptados com ofertas em dinheiro e promessas de vantagens futuras. O grupo atuava de forma organizada para transferir eleitores de Caruaru e cidades vizinhas para fraudar as eleições de 2024 no município de Riacho das Almas. Até o momento, já foram identificados mais de 700 eleitores cooptados pelo grupo criminoso.

 

 

"Em troca da oferta em dinheiro, a organização obtinha documentos pessoais e "selfies" dos eleitores. De posse desse material, um núcleo operacional centralizado submetia requerimentos de transferência em massa pelo sistema "Título Net", usando comprovantes de residência falsificados para ludibriar a Justiça Eleitoral", descreveu o coordenador do Gaeco, Promotor de Justiça Roberto Brayner.

 

 

Os suspeitos são investigados pelos crimes de organização criminosa, inscrição fraudulenta de eleitor, corrupção eleitoral, falsificação de documento e uso de documento falso. As penas somadas desses delitos podem ultrapassar os 27 anos de reclusão, além da sanção de inelegibilidade para os envolvidos. Nos endereços dos alvos, o Gaeco e as Polícias encontraram diversos dispositivos eletrônicos, documentos e dinheiro em espécie. Os itens serão recolhidos e encaminhados para a sede do Gaeco Agreste, em Caruaru, a fim de contribuir com o andamento das investigações.
 



Fonte: MPPE

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