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CASAL É EXECUTADO NA COREIA DO NORTE APÓS ACUSAÇÕES

CASAL É EXECUTADO NA COREIA DO NORTE APÓS ACUSAÇÕES

Foto: Divulgação

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Segundo matéria publicada pelo jornal britânico Daily Mail, um casal de empresários da Coreia do Norte teria sido executado por fuzilamento em uma praça pública, após ser acusado de enriquecimento ilícito e de envolvimento em atividades classificadas como “antirrepublicanas” pelo regime de Pyongyang. De acordo com a reportagem, o casal foi considerado culpado por manter negócios fora do rígido controle estatal e por acumular bens e recursos em desacordo com as diretrizes impostas pelo governo central.

 

A execução teria ocorrido diante de cerca de 200 pessoas, incluindo crianças, que foram levadas ao local por determinação das autoridades. Ainda segundo o jornal, estudantes e trabalhadores teriam sido obrigados a comparecer para assistir à cena, numa prática que visa reforçar o clima de vigilância e medo entre a população. O episódio teria sido transformado em uma espécie de “aula pública”, utilizada pelo regime para demonstrar a intolerância com qualquer atitude considerada ilegal, desviante ou contrária aos princípios do Estado.

 

Fontes citadas pela publicação afirmam que o casal estaria envolvido em comércio informal e em transações realizadas fora do sistema estatal, prática comum em um país onde o governo controla rigidamente todos os meios de produção e circulação de recursos. Na Coreia do Norte, atividades econômicas independentes são frequentemente tratadas como ameaças diretas ao regime, o que faz com que empresários e comerciantes atuem, muitas vezes, na clandestinidade.

 

Organizações internacionais de direitos humanos voltam a criticar a adoção de punições extremas como instrumento de controle político e social no país. Entidades como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch já denunciavam, em relatórios anteriores, o uso recorrente de execuções públicas, campos de trabalhos forçados e práticas de intimidação como forma de manter a população sob constante pressão. O governo norte-coreano, no entanto, continua negando irregularidades e sustenta que suas ações são necessárias para garantir a estabilidade e a segurança nacional.

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