Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O setor de serviços, que engloba atividades como transporte, turismo, restaurantes, salões de beleza e tecnologia da informação, cresceu 0,3% em julho, na comparação com junho. Esse foi o sexto mês seguido de alta, o que levou o segmento a renovar o maior nível já registrado pela série histórica, iniciada em 2011.
Entre fevereiro e julho, o setor acumula avanço de 2,4%, a maior sequência positiva desde o período de oito meses consecutivos de crescimento entre fevereiro e setembro de 2022. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços.
Na comparação com julho de 2024, o setor registrou expansão de 2,8%. Já no acumulado de 12 meses, a alta é de 2,9%.
Desempenho por segmento
Três das cinco atividades pesquisadas avançaram na passagem de junho para julho:
- informação e comunicação: +1%
- serviços profissionais, administrativos e complementares: +0,4%
- serviços prestados às famílias: +0,3%
- transportes: -0,6%
- outros serviços: -0,2%
O destaque foi o segmento de informação e comunicação, puxado por telecomunicações (+0,7%) e tecnologia da informação (+1,2%).
Resultados regionais
A expansão foi registrada em 12 das 27 unidades da federação. Os principais impactos positivos vieram de:
- São Paulo: +1,7%
- Paraná: +1,7%
- Mato Grosso do Sul: +5,7%
- Santa Catarina: +0,9%
- Rondônia: +10,9%
Comparação com indústria e comércio - O setor de serviços é o que mais emprega no Brasil. Entre os três levantamentos mensais do IBGE, é o único que manteve crescimento em julho. No mesmo período, a produção industrial recuou 0,2%, enquanto o comércio varejista caiu 0,3%. Apesar disso, no acumulado de 12 meses, ambos apresentaram alta: 1,9% na indústria e 2,5% no comércio.
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